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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Primeira crítica do novo single de Demi Lovato “Skyscraper”


2010 foi um ano difícil para Demi Lovato. Olhando por alto, parecia que ela tinha tudo; seu próprio programa de TV, uma carreira musical de grande sucesso, um namorado do Jonas Brothers. Sua imagem, certamente era a de uma adolescente, feliz e saudável como todos pensavam que ela era. Você poderia até pensar que não havia muita gente preocupada com Demi Lovato. Ela era uma “Rainha adolescente da Disney” afinal, e era pouco mais do que um produto programado para atender os ideais de modelos aprovados pelos pais, certo? Errado.

Após um explosivo ataque de violência contra uma dançarina e imagens provocantes vazando na internet, Demi Lovato foi internada em um centro de tratamento. Ela foi finalmente diagnosticada com transtorno bipolar, e, depois de quase quatro meses de tratamento, foi liberada em janeiro de 2011, quando também foi anunciado que ela já não iria continuar atuando em Sunny Entre Estrelas, uma série em que ela era a protagonista. Bem, ela não é perfeita, nem a fofa menina adolescente que todos achavam que era; ela é um ser humano danificado por aguentar um grande peso nas costas. Ela é uma de nós.

Com uma voz incrível e dois grandes álbuns em seu currículo, ela se dirigiu ao estúdio logo após ser liberada, uma jogada inteligente. Ela havia tido meses de experiências para escrever e cantar. Quão bem isso trouxe para sua canção, afinal ? Bem, baseado em “Skyscraper”, o primeiro single de seu próximo álbum, sua história foi traduzida fantasticamente.

Co-escrito pela cantora Kerli e o produtor Toby Gad (que escreveu “A Year Without Rain” de Selena Gomez e “Big Girls Don’t Cry”, sucesso de Fergie), “Skyscraper” parece que foi feito sob medida para Demi. Com o coração partido, as letras ainda otimistas somadas à produção mínima mas emocionalmente eficaz, a música parece a oportunidade perfeita para Lovato emocionar, e emocionar ela certamente sabe.

“Skies are crying, I am watching,” (Céus estão chorando, eu estou vendo), ela sussurra no primeiro verso. “Catching teardrops in my hands” (Pegando as lágrimas com minhas mãos). Estranhamente condizente, ela parece vulnerável, quase quebrada, ao longo de fundo com um piano. Como ressoa o segundo verso “As the smoke clears, I awaken,” (Como a fumaça que se dissipa, eu acordo), ela já recuperou a maior parte de sua confiança e serenidade, como a batida começa, mas ainda há um toque de fragilidade em sua voz, que diminui à medida que a música continua. Até chegar ao final, isto é, o refrão final.

O coro em “Skyscraper” é sem dúvida a melhor parte da música. O recheio do bolo, se você quiser dizer assim. Desolador, mas ainda otimista, atraente mas poderoso em conteúdo, ele permanece em sua cabeça por corretas razões. “You can take everything I have, you can break everything I am, like I’m made of glass, like I’m made of paper,” (Você pode ter tudo o que tenho, você pode quebrar tudo o que sou, como se eu fosse feita de vidro, como se eu fosse feita de papel), ela ousa. “Go on and try to bring me down, I will be rising from the ground,” (Vá em frente e tente me derrubar, eu estarei levantando do chão), ela então proclama. “Like a skyscraper, like a skyscraper.” (Assim como um arranha-céu, como um arranha-céu). A rendição final, no entanto, é ainda mais hipnotizante. Chorando abertamente até o final da canção, “Skyscraper” leva Demi à beira de se transformar de uma princesa Disney em uma verdadeira cantora, uma musicista de verdade. (fonte)

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